Prosseguindo sempre

    O rei disse a Barzilai: “Venha comigo para Jerusalém, e lá eu cuidarei de você”. Barzilai respondeu: “Quantos serão os dias dos anos da minha vida, para que eu viva com o rei em Jerusalém?” Estou com oitenta anos, não sei mais a diferença entre o que é bom e o que é mau. O seu servo mal sente o sabor do que come e bebe. Será que eu poderia ouvir a voz dos cantores e cantoras? Eu seria simplesmente um peso para o meu rei. O seu servo já se sente honrado em poder atravessar o Jordão com o seu rei; isso me basta. Permita que o seu servo volte, a fim de morrer na minha cidade e ser sepultado ao lado dos meus pais. Mas pode levar o meu servo Quimã em meu lugar, e fazer por ele o que achar melhor”. 2 Samuel 19:33-37 NBV-P

    Olhando para a vida de Barzilai, me pego analisando quantas vezes o Senhor me chamou para atravessar com Ele e viver algo novo. Contudo, olhei para as minhas próprias limitações não entendendo que é o Senhor quem sustenta.

    Temos o mal hábito de tirar os nossos olhos d’Ele e colocarmos naquilo que podemos ou sabemos fazer, nos problemas, nas circunstâncias e/ou nas pessoas.

    Quando olhamos para essas coisas nos assemelhamos a Pedro e começamos a afundar. Quando tiramos os olhos do principal e os voltamos (ainda que por um breve momento) para o que perece; acabamos perdendo uma informação importante: todos os homens chamados na Bíblia tinham seus pecados, suas limitações e seus fardos.

    O que fez toda uma diferença em suas vidas foi o fato de terem tirado os olhos de si mesmos, daquilo que aprenderam e do que foram treinados para ser e colocarem seus olhos (pela fé) no que Deus os havia criado para ser.

    Eles se permitiram ser moldados, transformados e entenderam o que é nascer de novo. Entenderam que os nossos olhos naturais não podem alcançar a dimensão de como Deus nos vê.

    Ao contrário de alguns deles como Abraão, Gideão, Ester, entre outros; Barzilai preferiu voltar e ser enterrado com seus pais do que ser desafiado e viver o novo, o inesperado e na dependência do rei. Ele preferiu olhar para trás e retornar para ao seu ponto de partida, lá onde o rei o havia encontrado.

    É importante que nos lembremos de que Deus não tem prazer nos que retrocedem. Não fomos chamados para ficarmos presos ao passado. Ao invés disso, fomos chamadas para prosseguir olhando parar o Autor e Consumador da nossa fé e prosseguindo sempre para o alvo, o prêmio da soberana vocação.

    Por Luciana Duarte

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