O que te move: a fome ou a dependência?

 “E sucedeu que, nos dias em que os juízes julgavam, houve uma fome na terra; por isso um homem de Belém de Judá saiu a peregrinar nos campos de Moabe, ele e sua mulher, e seus dois filhos;” Rute 1.1

 

    Após a leitura desse versículo, quero começar lhe fazendo 3 perguntas: 

    1. Quem está governando a sua vida? Deus ou os ídolos que você levantou em seu coração? 

    2. Do que você tem fome? Do banquete que Cristo foi preparar para você no Reino dos Céus ou do lanche fast food que o mundo te oferece? 

    3. O que essa fome tem feito você abandonar? Seu senso de autoproteção pelos valores do Reino ou seus valores pelos prazeres do mundo? 

    Só você pode responder essas perguntas e eu, sinceramente, oro para que você pare por um minuto e reflita sobre isso e encontre suas respostas ainda que elas não sejam o que você esperava! A partir daí, você poderá dar o segundo passo que é decidir mudar. 

    O nome desse homem que decidiu mudar de cidade a fim de não passar fome era Elimeleque. Sua mulher se chamava Noemi e seus filhos era Malom e Quiliom. Essa família tinha uma história em sua terra, mas a fome os fez renunciar a isso. Eles estavam dentro da Terra Prometida, mas sentiram-se impulsionados a buscar recursos em terra estrangeira ao invés de confiar no próprio Deus.

Embora Belém signifique Casa do Pão, a fome chegou àquela terra. Contudo mesmo que não houvesse pão material para alimentá-los, havia a presença e a benção do Senhor sobre aquele lugar. Elimeleque, no entanto, preferiu partir para um lugar onde havia fartura de alimento físico, mas que era vazio de Deus. 

    O povo da Terra de Moabe era extremamente idólatra e ao levar sua família para esse local, Elimeleque correu o risco de colocar em xeque tudo em que eles criam. É importante ressaltar que nem todas as pessoas têm uma fé firme e sólida para permanecer fiel diante das ofertas do mundo. Ao levar sua família de Belém para Moabe, Elimeleque abriu legalidade para que o comportamento deles passasse a se parecer com o povo daquela terra. 

    Hoje em dia, muitas vezes, fazemos igual Elimeleque. Buscamos aquilo que é mais fácil, mesmo que nos custe a longo prazo. É aí que erramos e erramos feio! Nós somos estrangeiros nessa Terra. Logo, não podemos andar, falar, pensar, sentir ou agir como as pessoas daqui. Precisamos nos pautar por aquilo que a Palavra de Deus nos orienta. Caso contrário, abriremos brechas para nos afastarmos dos planos de Deus a nosso respeito e pagaremos um preço muito maior do que esperar Deus agir no lugar onde Ele nos plantou.

Por Thaís Duarte