Guardando o que tem valor
“O Senhor é a minha riqueza e o meu cálice de bênçãos. Ele é o alicerce que sustenta a minha vida.” Salmos 16:5 NBV-P
Dias atrás, meu esposo e eu descobrimos que alguém invadiu nosso quintal e levou alguns itens nossos. Nada de muito valor, mas na hora me subiu uma raiva, sabe? Fiquei me questionando o porquê de termos passado por tal situação. Depois do susto inicial, comecei a contabilizar o que, de fato, fora levado. Eram coisas pequenas, coisas que quase não usávamos, coisas que não sabíamos que ainda tínhamos mas eram nossas.
Só descobrimos porque eu acordei e minha bica do tanque estava quebrada e uma cascata estava jorrando no quintal. Achamos estranha a situação, mas podia acontecer com a força da água. Assim pensamos em nossa inocência. Até que meu marido me perguntou o que eu fiz com os chinelos que deixamos para andar pelo quintal. Uma chave foi virada nesse momento para nós: “Alguém está levando nossas coisas!”.
Entrei e passei o dia remoendo essa situação. Conversei com algumas pessoas e a resposta de todas foi unânime: “Não procure o porquê, mas o para que vocês passaram por isso!”
Tudo isso aconteceu antes das 7h da manhã (o horário que faço meu Devocional aos fins de semana). Nessa agitação, eu perdi o horário. Enchi meu coração de sentimentos que não faziam sentido, me deixei levar pela emoção. Passado o susto, sentei em meu sofá como faço todos os dias e comecei a ler o Salmo do dia no estudo que estou fazendo.
Fui lendo e, de repente, o verso 5 do Salmo 16 saltou aos meus olhos e aqueceu meu coração. Eu estava me queixando pelos bens materiais que eu perdi, mas o Senhor me levou a entender que tudo isso (mesmo que tivesse algum valor para mim) não se compara ao presente que é tê-Lo como Senhor da minha vida.
As coisas que foram levadas não podem (e nem vão) fazer com que a minha vida perca o real sentido. Pelo contrário, elas serviram para me lembrar que há muita gente carente de Deus. Eu perdi algumas coisas, mas tem gente perdendo a salvação, jovens perdendo a vida no vício e no crime, famílias perdendo sua base de valores. Enquanto isso, eu conheço quem me sustenta e quão precioso Ele é.
Me peguei, então, orando por quem fez isso conosco. Orei para que o Senhor me ajudasse a não guardar no coração a ofensa. Orei para que essa oportunidade servisse de alerta a mim, aos meus e a quem mais pudesse. Orei para que eu nunca me esqueça de guardar bem o que importa: a Sua Palavra e a Sua Presença.
Confesso que a nossa natureza humana e pecadora quer dar jeito na situação procurando culpados, mas ainda bem quem o Espírito Santo nos lembra que um dia também estivemos cheios de culpas e que Ele não nos jogou nenhum peso a mais por isso.
Por Thaís Duarte
Dias atrás, meu esposo e eu descobrimos que alguém invadiu nosso quintal e levou alguns itens nossos. Nada de muito valor, mas na hora me subiu uma raiva, sabe? Fiquei me questionando o porquê de termos passado por tal situação. Depois do susto inicial, comecei a contabilizar o que, de fato, fora levado. Eram coisas pequenas, coisas que quase não usávamos, coisas que não sabíamos que ainda tínhamos mas eram nossas.
Só descobrimos porque eu acordei e minha bica do tanque estava quebrada e uma cascata estava jorrando no quintal. Achamos estranha a situação, mas podia acontecer com a força da água. Assim pensamos em nossa inocência. Até que meu marido me perguntou o que eu fiz com os chinelos que deixamos para andar pelo quintal. Uma chave foi virada nesse momento para nós: “Alguém está levando nossas coisas!”.
Entrei e passei o dia remoendo essa situação. Conversei com algumas pessoas e a resposta de todas foi unânime: “Não procure o porquê, mas o para que vocês passaram por isso!”
Tudo isso aconteceu antes das 7h da manhã (o horário que faço meu Devocional aos fins de semana). Nessa agitação, eu perdi o horário. Enchi meu coração de sentimentos que não faziam sentido, me deixei levar pela emoção. Passado o susto, sentei em meu sofá como faço todos os dias e comecei a ler o Salmo do dia no estudo que estou fazendo.
Fui lendo e, de repente, o verso 5 do Salmo 16 saltou aos meus olhos e aqueceu meu coração. Eu estava me queixando pelos bens materiais que eu perdi, mas o Senhor me levou a entender que tudo isso (mesmo que tivesse algum valor para mim) não se compara ao presente que é tê-Lo como Senhor da minha vida.
As coisas que foram levadas não podem (e nem vão) fazer com que a minha vida perca o real sentido. Pelo contrário, elas serviram para me lembrar que há muita gente carente de Deus. Eu perdi algumas coisas, mas tem gente perdendo a salvação, jovens perdendo a vida no vício e no crime, famílias perdendo sua base de valores. Enquanto isso, eu conheço quem me sustenta e quão precioso Ele é.
Me peguei, então, orando por quem fez isso conosco. Orei para que o Senhor me ajudasse a não guardar no coração a ofensa. Orei para que essa oportunidade servisse de alerta a mim, aos meus e a quem mais pudesse. Orei para que eu nunca me esqueça de guardar bem o que importa: a Sua Palavra e a Sua Presença.
Confesso que a nossa natureza humana e pecadora quer dar jeito na situação procurando culpados, mas ainda bem quem o Espírito Santo nos lembra que um dia também estivemos cheios de culpas e que Ele não nos jogou nenhum peso a mais por isso.
Por Thaís Duarte
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