Idolatria do meu eu

 Quero começar hoje com uma citação de um livro que estou lendo:

“Quando eu desejo algo, mais do que eu desejo agradar a Deus, eu peco para obter essa coisa ou peco porque não estou conseguindo obter. Isso é sinal de que meu objeto de desejo se tornou um deus em minha vida. Eu passo a servir e me prostrar diante daquele objeto, colocando nele minha expectativa de felicidade e paz no coração.” (de “Mulheres & Sexo: Mentiras que escravizam e verdades bíblicas que libertam” by Larissa Ferraro) 

Nossa base continua sendo a história do pecado original. Eva colocou seu desejo de saber mais, de tornar-se como Deus acima da proibição que o Senhor lhe dera. Por conta disso, ouviu quem não tinha nada de bom a lhe oferecer. Quantas vezes não agimos da mesma forma?

Deixamos nos levar por aquilo que queremos e vamos até o fim em busca da realização dos nossos desejos. Damos tudo de nós em busca de satisfação pessoal. Podemos até conseguir durante um tempo, mas qual será o valor que pagaremos por isso?

Eva pagou perdendo o acesso direto ao Senhor, sendo castigada durante a hora do parto e levando sobre si a culpa pelo pecado de todos nós. O mesmo aconteceu com Adão. Ele recebeu de Deus a intenção de Deus e, como sacerdote, parece não tê-la repassado bem à sua mulher.

Seja lá como for, o pecado chegou a ela e chega a nós também. A questão primordial é pensarmos o que faremos para fugir dele. Se pararmos para pensar os nossos pecados estão ligados àquilo que idolatramos.

Nós, seres humanos, temos uma mega facilidade em fazermos falsos deuses. Até aquilo que é uma benção em nossas vidas se não tomarmos cuidado, pode virar um ídolo.

Um casamento, um emprego, a faculdade, a maternidade, um carro... tudo pode virar ídolo se mantivermos o foco somente aí.

Eva tinha diversas árvores para desfrutar, mas ela manteve os olhos na única que não podia. E você? Sobre o que tem mantido os teus olhos? Sobre o que tem inclinado o teu coração? Seja lá o que for, há em Deus libertação para você.

Por Thaís Duarte