A fé que gera favor e quebra protocolos

 

A história da mulher Cananéia , também conhecida como siro-fenícia, está relatada em Mateus 15:21-28 e nos ensina algumas lições:

1° Ela vem atrás de Jesus clamando em alta voz.

Jesus gostava de responder a clamores desesperados. Que sorte a dela!

2° A mulher chega com um pedido lícito: a cura de sua filha que estava endemoniada.

Mas o que vemos de diferente nessa história que leva Jesus a dizer não?

A mulher vai atrás de Jesus, clama, faz um pedido lícito e o que recebe de Jesus, no primeiro momento, é uma recusa. Naquele momento, Jesus declara o motivo: “Eu não fui enviado senão as ovelhas perdidas da casa de Israel." (Mt 15:24)

3º A mulher conseguiu entender, apesar do não de Jesus, que realmente não fazia parte ainda da promessa e da missão de Jesus.

Ela ouve algo aparentemente duro de Jesus: "Não é bom pegar o pão dos filhos e deitá-lo aos cachorrinhos." (Mt 15: 26). Neste momento, Jesus falava que este era um momento específico para que o povo de Israel fosse alcançado e abençoado.

4º A mulher não se sente menosprezada ou humilhada diante da fala de Jesus.

Ao contrário do que se espera, ela dá uma resposta ousada . Ela diz: "Mas até os cachorrinhos comem do que cai da mesa dos seus senhores". (Mt 15:27). Ao responder assim, ela faz alusão a um costume dos cananeus que criavam cães e sacudiam o que caia em suas mesas para os cães que ficavam debaixo delas.

5º Por causa da resposta e da fé vista na mulher, ela recebeu aquilo que fora pedir e sua fé elogiada.

O que podemos aprender com ela :

✅Clamar a pessoa certa ( Jesus);

✅Não desistir mesmo diante de um não;

✅Entender que não somos merecedores, mas clamar por graça e misericórdia;

✅Devemos continuar a persistir e bater na mesma tecla até que recebamos nossa benção;

Deixo aqui uma pergunta: 

Diante das dificuldades, incertezas e dos nãos que as circunstâncias te trazem:

Você desiste?, Você se frustra?, Se penaliza? Ou dá uma resposta de fé que muda as circunstâncias?

Decida hoje se levantar por aquilo que crê e clame a quem tudo pode!

Por Luciana Duarte