O amor de Deus nos constrange pela Sua fidelidade

 

"Estou com você e cuidarei de você, aonde quer que vá; e eu o te trarei de volta a esta terra. Não o deixarei enquanto não cumprir o que prometi". Gênesis 28.15

Em Gênesis 25 vemos o relato do nascimento de Esaú e Jacó, tão diferentes, mas com a promessa de Deus de serem duas grandes nações. Jacó recebeu um nome que foi o espelho da sua personalidade: enganador, suplantador. Ele nasceu segurando no calcanhar do seu irmão. Mas a despeito de quem era, Deus o amou e continuou investindo na sua vida.

Jacó foi um homem a quem Deus não desistiu de amar. Ele mentiu, enganou e traiu e teve as consequências de suas escolhas. Mas Deus o amava e não renunciou a ele e ao seu futuro Da mesma forma, Deus não renuncia a mim e de você. O seu amor por nós é determinado, incansável, vencedor. Não depende de quem somos nem de como nos comportamos. O amor de Deus por nós é eterno. A causa do amor de Deus por nós, não está em nós, mas nEle mesmo. 
A vida de Jacó nos ilustra essa verdade de forma gloriosa.

Quando chega o tempo, ele se aproveita de um momento de fraqueza do seu irmão, para arrancar-lhe o direito de primogenitura. Ele se aproveita de um momento de cegueira do seu pai, para mentir para ele e se passar como se fosse Esaú. Ele mente e rouba a bênção que Isaque intentava dar a Esaú. Agora Jacó iria ficar com todos os privilégios que eram de Esaú. Seria o representante da família. Teria a porção dobrada da herança, teria a benção do pai (Gn 27.27-29).

Pode parecer controverso, mas o que percebo aqui é a boa escolha de Jacó em ter lutado pela benção do Pai; e a má escolha de Esaú em ter desprezado a benção do Pai, fazendo pouco caso.

Calma, o que quero dizer com isso?
Muitos têm trocado a benção do Pai, que é para a eternidade, por algo passageiro. A bênção de primogenitura era para vida toda.


Assim como a Palavra é para nós regra de fé, rica e poderosa com todas as histórias promessas que Deus tem para nós.
Entendo, também que não bastou para Jacó ter comprado de Esaú, ele precisava tomar posse dela, e para isso teve que ficar atento, teve que ser obediente, e estar na comunhão com Deus (Gn 32, Gn 35).

Interessante é que Jacó, no final da sua vida já era um homem transformado, tinha sido marcado, teve o nome mudado, sofreu com o luto de José até que houve o reencontro. E esse homem antes de morrer teve a atitude de liberar para cada um de seus filhos uma benção específicas e de forma profética marcar a história deles (Gn 49).

O amor de Deus nos constrange a viver uma vida de dependência do Pai, a conhecê-lo, pois Ele é fiel, sempre irá cumprir

o que diz efetivando a sua benção e vontade em nossa vida. As promessas liberadas por Isaque, e por Israel sobre seus filhos, nós podemos acessar e desfrutar do que o Senhor quer nos dar hoje. As promessas de Deus são firmes e não falham.

"Apeguemo-nos com firmeza à esperança que professamos, pois aquele que prometeu é fiel." Hb 10.23

 

 Por Érica Chagas

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