O Pai de Verdade nunca nega amor

 Baseado na História do Filho Pródigo- Lucas 15

  Essa história bem conhecida começa com uma família: um pai e dois filhos. O mais novo decide "matar" o pai em vida ao pedir a herança. De posse dele, decide viver do jeito que bem entendia e assim o fez. Depois que sua fortuna acaba, o jovem precisa trabalhar como tratador  de porcos e; em dado momento; deseja comer a lavagem dos porcos devido à condição miserável em que se encontrava.

    Imagine a cena: um filho medo e cheio de regalias que saiu de casa para buscar seus prazeres e vivê-los em intensidade. Um tempo depois de curtir muito e cair em desgraça, ele chega ao fundo do poço. Ali se lembra que não precisava passar por nada daquilo por Ele tinha um Pai.

    O menino decidiu voltar para casa e se humilhar diante do seu pai. Pensava que não tinha o direito de voltar como filho e, por isso, queria uma vaga ao menos como trabalhador na casa do seu pai porque sabia como ele era bom com seus servos. 

    O filho volta e faz tudo conforme com tudo planejado, mas seu pai o surpreende. Ao vê-lo ainda longe, o pai corre ao seu encontro. O filho não esperava por isso, mas o amor do pai é sempre maior do que se espera. 

    Uma festa foi celebrada em honra ao retorno desse filho. Vestes foram mudadas, uma sandália foi posta nos pés do rapaz e um anel foi ornado em seu dedo. Tudo isso significava que o pai o restaurava à sua posição de filho. O jovem pode até ter se sentido menor pelo que fez, mas o pai jamais se esqueceu do seu valor.

A história desse filho é a nossa história. Por muitas vezes,  nos afastamos dos nosso pais buscando nossos prazeres e perdemos tudo:  a esperança. a fé, as riquezas, o tempo de vida e muito mais. Ficamos com receio de voltar à presença do nosso Pai, mas ainda há lugar. 

Se decidirmos fazer isso, Ele nos receberá e nos colocará novamente na casa. Ele nos cobrirá de amor e restaurará a nossa identidade. Nunca será porque somos merecedores, mas porque Ele superabunda em graça e misericórdia.

Por Thaís Duarte