Louve ao Senhor

"Todo ser que respira louve ao Senhor. Aleluia!"

Salmos 150:6 ARA

Quando Deus criou o homem do pó da terra, soprou em suas narinas o fôlego da vida (Gn 2:7). Esse fôlego é a zoe (ζωή em grego). É a própria vida de Deus (Jo 1:4). Naquele instante, o homem se tornou alma vivente e ganhou um propósito na vida: Glorificar a Deus e gozar de Sua presença.*

Depois disso, Deus fez a mulher (Gn 2:18-23) e conhecemos o restante da história. Satanás tentou a mulher, esta comeu do fruto, deu ao seu marido e os olhos de ambos se abriram. Perceberam-se nus e, por isso, se esconderam de Deus (Gn 3). 

O homem que fora criado para louvar a Deus, agora fugia dEle. Deus decretou castigos sobre o homem e sua mulher. Eles foram expulsos da Sua presença; mas uma coisa me chama atenção: fôlego de vida não lhes foi tirado.

Deus poderia tê-los matado ao invés de expulsar do Jardim do Éden, mas Ele não o fez. Permitiu que o homem seguisse seu caminho, mas manteve dentro dele a Sua semente. 

Hoje, ainda agimos igual a Adão. Andamos por essa terra buscando nossos interesses; mas é hora de lembrarmos que há dentro de nós algo que não nos pertence: a vida. 

Pensando nas últimas mortes que foram noticiadas na tv, fico refletindo: 

🤍 Será que um dia nos daremos conta de quão breve é a nossa vida? 

🤍Será que temos usado o fôlego que recebemos para glorificar a Deus?

🤍 Será que temos feito bom uso do presente que recebemos quando nascemos e que se renova todos os dias?

Eu, enquanto ministra de dança, sei o quanto o fôlego me faz falta. Se eu dançar 3 louvores de celebração seguidos, logo sinto uma pontada no peito; fico ofegante e demonstro cansaço. Mas ainda assim, há fôlego em mim. 

O fôlego de vida que Deus nos deu deve ser valorizado. Vemos tantas pessoas desperdiçando suas vidas em drogas, crime e outras coisas mais. Só que um dia, o fôlego será tirado e não haverá mais chance de louvar a Deus. 

Precisamos entender se nossas ações O glorificam (ou não). O que fazemos da nossa vida conta e um dia será exposto diante dos nossos olhos. 

Que possamos parar hoje e pensar a respeito do fôlego em dois aspectos:

1. O fôlego de vida que Deus me deu tem sido usado para o meu louvor ou para o dEle?

2. O meu fôlego natural tem sido suficiente para dar conta da missão que Deus me deu a executar?

Por Thaís Duarte

*Você pode aprender mais sobre esse assunto no Breve Catecismo de Westminster